O receio era natural, sabias qual iria
ser a minha reacção. Acredita que, ao ouvir o toque dos
teus dedos na vidraça, o desejo de abrir a janela foi enorme. Mas não, não posso ceder de novo,
são já incontáveis as vezes que o fiz. Com os olhos molhados e ao ouvir os teus passos ao longe, corri para ver se ainda vislumbrava, ao menos, o teu vulto ao longe. Tarde demais... mas a saudade fica comigo.
teus dedos na vidraça, o desejo de abrir a janela foi enorme. Mas não, não posso ceder de novo,
são já incontáveis as vezes que o fiz. Com os olhos molhados e ao ouvir os teus passos ao longe, corri para ver se ainda vislumbrava, ao menos, o teu vulto ao longe. Tarde demais... mas a saudade fica comigo.
Maria Cabral, Azeitão
Desafio RS nº
25 – dedos que batem no vidro (cena)
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