Tantas vezes
pensei em te procurar. Meus dedos, reticentes, ousaram te escrever uma carta ou
e-mail. O coração quis dizer-te mais. Entretanto, quando te foste, fechaste
todas as portas que pudessem me permitir te alcançar. Tua janela tão delicada
qual porcelana, tentei bater, mas não quis persistir... Não resistiria a
mais um estilhaçar, meu e teu. Confronto de janelas e coração. Em mim apenas a
lembrança inteira do que fomos. Íntegra, pois que o amor a preservou...
Roseane Ferreira, Estado do Amapá, Macapá, Extremo Norte
do Brasil
Publicado aqui: http://www.anezinha.
Desafio RS nº 25 – dedos que batem
no vidro (cena)
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