Havia dez anos que encontrara aquela carta caída no quarto. Como era possível?
Com avidez, leu o texto. Era uma declaração de amor, terminando:
amo-te muito, Inês.
O seu mundo desabou. Pensava que a vida já lhe havia cobrado tudo, mas,
afinal, estava enganada. Nenhuma palavra narra a dor que
sentiu naquele instante.
– Sim, continue! – pediu o narrador. Sobressaltou-se. A voz
interrompeu as suas tristes memórias.
Vingou-se, publicaria um livro, delatando o indecoroso homem que ele era…
Amélia Meireles, 62 anos, Ponta Delgada
Desafio nº 85
– expressões homófonas
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