Pastorisa, menina
pobre e humilde, passava horas brincando com a Naná que era rica. Às vezes, a
Naná, lembrava-se, talvez só porque era rica, e puxava-lhe as tranças.
Pastorisa ficava
triste, choramingando...
Isto passava-se
sempre.
“Sempre é muito tempo!”,
pensou um dia.
Era pobre, mas não
aguentava mais ser humilhada!
Quando Naná lhe puxou
as tranças novamente, ganhou coragem e… puxou-lhas também.
O tempo passou…
Acabaram-se as
puxadelas. Agora, Naná respeita Pastorisa e tornaram-se até grandes amigas!
Domingos Correia, 57 anos, Amarante
Desafio nº 65
– chamavam-lhe Pastorisa
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