Lá para os lados do sol nascente, onde a claridade gosta de
se mostrar, vive a caridosa Balbina, a guardadora de gatos. O
tempo gasto com os órfãos felinos é de denodo e alegria.
Uma manhã, não de nevoeiro, os muros do quintal
enegreceram, quais togas, duma ninhada de gatos, à cata de
conchego.
Seria tosga turvando a visão de
Balbina? Precisaria de gotas?
Não...
E a um aceno, a gataria seguiu Balbina, numa polifonia
de miados...
Elisabeth Oliveira Janeiro, 70 anos, Lisboa
Sem comentários:
Enviar um comentário