Raramente temos a ilusão que a vida não nos atropela sem
piedade. Não apenas a nossa, mas as dos que amamos. Com a intensidade de um
clarão, fundem-se numa tapeçaria que Penélope invejaria. Um emaranhado de
fios de muitas cores que se tecem com raciocínios e emoções e que por isso
mesmo ora se estranham, ora se entranham. Estou certa, todavia, que a vida não
será nunca uma porta que bate, mas sim a janela que abre.
Sandra Évora, 40 anos, Sto. António dos
Cavaleiros
Sem comentários:
Enviar um comentário