Quando do pouco que
tinhas sempre multiplicaste a dádiva ao outro,
Quando em cada gesto
foste capaz de envolver o teu próximo,
Quando a cada olhar se
percebeu um mar imenso de amor,
Quando da tua parca
vida conseguiste fazer sempre gestos de partilha,
Quando, ainda que
negra de dor, pintaste teus dias de cores,
Quando a cada dia
foste capaz de te erguer do chão,
Quando tudo isto fizeste
sem nada em troca pedir, conseguiste viver.
Amélia Meireles, 62 anos, Ponta Delgada
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