– E o que sentiste quando ele te disse tamanha
barbaridade?
– Passou-me tal clarão pelo olhar que
não disse nada, ele percebeu. Além disso, o gesto é tudo. Levantei-me, peguei
no casaco e na carteira e saí, batendo a porta estrondosamente.
– Quem diria! Pareciam feitos um para o outro!
– Afinal, ele não me conhece suficientemente bem.
Pensar que eu gostava daquilo? Cada vez mais me convenço que o sucesso de uma
relação não passa de ilusão. Que deceção!
Ana Paula Oliveira,
54 anos, S. João da Madeira
Sem comentários:
Enviar um comentário