A moça de cabelos escuros e porte altivo
levantou-se e, sem pensar, entrou na água, enfrentando a onda. Sentindo-se dona do mar, ignorou o dano que um gesto imprevidente pode ditar.
Vendo-a lutar num combate desigual, ando de modo acelerado até à rebentação e nado na velocidade que a urgência me impõe.
Dou-lhe a mão, sossego-a, peço-lhe que confie.
Exaustas, repousamos agora na areia,
enquanto um sorriso de gratidão me faz esquecer o esforço e o risco.
Quita Miguel, 55 anos,
Cascais
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Desafio nº 19 – anagramas dentro da
história
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