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Tibaldo Canário
adorava a ribalta. Estar em palco libertava dentro de
si uma borboleta sensível e brutal, capaz de
enternecer uma bolota empedernida. Para medir o seu sucesso,
não havia bitola. Mais ninguém conseguia uma tal batelada de
palmas, mas os humores na floresta azedavam. Uma batalha de
sussurros, numa atabalhoada tentativa de o derrubar, era
liderada por Alberto Cuco. Só havia uma solução: deitar abaixo
a árvore, tendo o cuidado de acertar em cheio em Tibaldo.
Margarida
Fonseca Santos, 54 anos, Lisboa
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