Clonado sem o saber!
Foi no século passado.
Nasceu e foi aprender
Numa escola do Estado.
O alfabeto aprendeu,
A tabuada decorou,
Pelas “contas” se perdeu...
Na leitura nunca errou
A família sempre honrou.
Fez tudo sempre certinho,
Da primária à secundária
Por fim veio o canudinho!
Consegue emprego na área
E uma noiva p’lo caminho.
De pasta na mão,
Olhando p’ro chão,
Começam o dia
Com a frustração
Da Monotonia.
Maria
Antónia Vitorino, 72 anos, Estremoz
Desafio nº 83 –
texto sobre imagem de Francisca Torres
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