Sentada no cimento à
porta de casa, Ludmila Faneca pintava as unhas à freguesa Marilú.
Anoitecia já e só a lamparina acesa permitia a Ludmila Faneca
executar tão delicada tarefa. De repente, o estafermo do
marido da freguesa acerca-se aos gritos pela mulher. Gordo, a precisar de um
verdadeiro regime, mais parecia um elefante.
– Querido, estou
a pôr-me bela para você!
O tom melodioso de
Marilú, sublinhado pelo sotaque brasileiro, transformou então o elefante num
manso cordeiro…
Amélia Meireles, 62 anos, Ponta Delgada
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