Chamava-se João. O
rapazinho era de uma sensibilidade rara. Parecia não ser destinado a este
mundo. Solícito, destinava um lugar a todos. Era bondoso. Uma bondade
inusitada. Capaz de se doar sem questionar. Dava que pensar. E não poderíamos
ser todos assim? Claro que não. Era invulgar! Aos invulgares destinava-se uma
vida curta. Mais uma vez o povo acertara. Apareceu morto… Arrependido, o
ladrão, chorou a sua morte. Não percebera que era o João… O João bondoso…
Amélia Meireles, 62 anos, Ponta Delgada
Desafio nº 72 – frases de 2, 3 6 ou 7 palavras
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