Às vezes o vozeirão ouvia-se
ao longe. Forte, intenso, e, depois, regressava num eco de vozes vazias. Zunidos de
ventania ou zanga de gente? Difícil distinguir tamanha zoeira em
dias aziagos. Azucrinava os ouvidos e banzava o
entendimento. Seria barco a zarpar em ziguezague de
quem procura rumo? Ou, antes, zumbido de sereia em lamento,
num xadrez de emoções, pela vida apenas vislumbrada? Zénite da
alquimia tão desejada transformada num zero existencial. Num
desfecho feliz ou infeliz.
Rosa Maria
Pocinho dos Santos Alves, 52 anos, Coimbra
Desafio
RS nº 22 – todas as frases com 2 Zs
Sem comentários:
Enviar um comentário