De olhos negros e cabelos apanhados, madruga nas lotas, à procura do peixe mais fresco.
Sozinha, gere o restaurante. Veste o uniforme, corta os talos às couves, tempera as carnes, saboreia os molhos. Cumprimenta
os clientes. Faz contas à vida para não fazer compras tolas.
Após fechar o restaurante, transforma-se: solta o cabelo e veste sensualidade. De
salto, saltos altos, dirige-se aos bares, onde não passa despercebida. Dança,
seduz. Como tantas outras mulheres, é independente e feliz!
Margarida
Leite, 46 anos, Cucujães
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