A
sua vida transformar-se num gigantesco anfiteatro de atropelamentos sucessivos
parecendo não ter fim. Tinha sido atropelada pelos
acontecimentos de forma atroz e continuada. Uma, duas, quatro vezes, quatrocentas?
Os atropelos aos seus direitos foram tantos, que ainda se
sentia a atrofiar. As atrocidades acumularam-se e o teatro macabro
e quase generalizado era perpetrado por uma mole de gente, na maioria
desvairada, a agir sem saber o motivo; também não interessava desde que
lucrasse com a situação.
Rosa Maria Pocinho dos Santos Alves,
51 anos, Coimbra
Sem comentários:
Enviar um comentário