Às vezes chove na vila. Hoje é uma dessas vezes. Saio
de casa com o guarda-chuva e a certeza de que ao voltar jà o terei perdido,
como sempre acontece. Gosto da chuva, o som das gotas ao cair, o cheiro a terra
molhada, faz-me sentir relaxada. A rua está deserta, quando chove as pessoas
preferem ficar em casa. Só estamos eu, o céu cinzento sobre a minha cabeça e a
rua encharcada debaixo dos meus pés.
“Às vezes chove na vila”, do conto “as minhas férias” de Jacinto Lucas
Pires
Vanessa Roch, 20 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro
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