Faltavam quatrocentos metros
para chegar à casa de Patrocínia, ainda tinha que percorrer
aquela estrada larga, toda alcatroada de novo... Olhava para o
relógio, não queria chegar atrasada ao Albatroz. Mesmo já tendo os
bilhetes do Teatro, é preciso chegar a tempo e horas! Não gostava
de ser um atropelo. Atrofiava quando alguém se
atrasava. Parecia a patroa. Quase a chegar, assiste a um atropelamento.
Fica estupefacta com o acontecimento. Suas pernas trémulas caminhavam
lentamente… dia atroz.
Prazeres
Sousa, 52 anos, Lisboa
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