Josefa, a matrona da
aldeia, era possessiva. Há quatro anos conseguira licença para
montar um teatro. Sem ajudas e à matroca, resolveu
fazer tudo sozinha. Recusou o patrocínio do presidente da
junta. Teatro Albatroz, que nome mais estranho! O anfiteatro era
esquisito, ficava virado de costas para o palco. Era uma atrocidade desperdiçar
aquela oportunidade. Sem querer, claro, José atropelou Josefa,
que foi ensaiar para o céu. Uma solução atroz, mas resultou! É uma
história. Não atrofiem!
Amélia Meireles, 62 anos, Ponta Delgada
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