Setenta e sete é o número de palavras que gosto e
gosto tanto, que mesmo afastada, bem mais de sete vezes, o vazio delas, das
palavras, chegou a mim num imediato de magia que a caneta não parou; juntou-se
à folha de papel e deslizou num gesto ritmado de palavras que se encadearam num
sussurrar de boa saudade (e faltavam oito palavras que tiveram de sair) e saiu,
saíram assim!... e foi por isso que me escrevi.
Lucrécia,
55 anos, Agualva-Cacém
Desafio nº 100 – «e foi por isso
que me escrevi»
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