Deixando a matrona para trás
Discuti com a patroa e decidi vaguear sem companhia para aliviar a mente. Os quatro anos de união com aquela matrona já parecem mais de quatrocentos! Entrei no teatro sem perceber como e aplaudi uma peça patrocinada por um champô manhoso e representada por amadores que se atropelavam no texto… que atrofio! Livrei-me daquela atrocidade assim que pude e voltei à rua, enfiei-me no meu velho Patrol e, sem olhar para trás, procurei um futuro mais sorridente.
Catarina Azevedo Rodrigues,
42 anos, Venda do Pinheiro
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