De ar desleixado, de calças pelos tornozelos e
sorridente, passou à nossa frente.
Sorridente, voltou-se e perguntou:
– Estão bem dispostos?
– Estamos, sim
– Podem-me tirar uma fotografia com o Castelo ao
fundo?
– Podemos, com certeza – respondemos.
Depois, segurou a máquina fotográfica e, sorridente,
foi-se embora.
Antes de abandonarmos a aldeia medieval, parámos na
ermida num anoitecer mal iluminado pelo clarão da trovoada.
Ficámos aterrados.
De repente, a porta a bater e como
uma ilusão, reapareceu, sorridente e tenebroso.
Mª
Angeles Izquierdo, 58 anos, Salamanca, Espanha
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