Escrever surgira a
par de afectos, ou da falta deles. Sempre a partir de factos, próprios ou de
outras gentes. As primeiras estórias- a incentivar, animar, espantar medos,
acarinhar e amar, foram para as sobrinhas e o sobrinho, quando crianças. A
escrita ficcional recente e a poesia têm outro destinatário. A alegria, o riso,
o encanto; ou a dor, o desencanto e choro a bailarem nas palavras e nas frases,
‘e foi por isso que me escrevi.’
Rosa Maria Pocinho dos Santos Alves,
52 anos, Coimbra
Desafio nº 100
– «e foi por isso que me escrevi»
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