Que fazer com os dias que me pediam mais? Havia a
música, mas nem sempre era a que me doía menos.
E havia o desenho, a pintura. Mas também eles se me
negavam e me fugiam como se a dizerem: Não nos és capaz, não o suficiente.
E havia a escrita. Aquela pauta imensa de emoções que
me envolvia numa urgência absoluta e toda minha.
Nunca mais me senti só. E foi por isso que me escrevi.
Paula
Coelho Pais, 54 anos, Lisboa
Desafio nº 100 – «e foi por isso
que me escrevi»
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