Era difícil não amar uma vida tão simples e completa,
oásis de paz e calma, isolado de um mundo em ruptura. Mas olhava para a neve
onde nos declamávamos o dia todo, e éramos tão poucos, e tão frágeis...! Temia
imenso, nada pelas nossas vidas, muito pelos textos em nós. A resistência que
levávamos era tão pacífica como passiva, e eu precisava de agir. Não aguentava
aquele intervalo e incerteza, e foi por isso que me escrevi.
Tomás Barão, 20 anos, Palmela
Desafio nº 100
– «e foi por isso que me escrevi»
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