A ansiedade paralisava-lhe os movimentos.
Sentia-se sem coragem. Conseguiria ele aguentar todos os
tratamentos? A dúvida retirava-lhe as forças de que
necessitava. A sua esperança era que ele sentisse que ainda
valia a pena lutar. A felicidade de ambos dependia agora da sua
força de vontade. Ela teria lutado até ao último momento. Ele desistiu… Sim,
deixou-se levar pelas dificuldades. Agora, sobrava apenas a nostalgia que
a empossava, a cada dia que a saudade teimava em surgir…
Amélia Meireles, 62 anos, Ponta Delgada
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