Fazer soltar palavras
adormecidas é tarefa de herói.
Eles mostram-se renitentes, escusam-se a usá-las pois são muito novos, inexperientes. Primeiro, têm de encontrar as palavras certas na densa floresta onde habitam. Depois, têm de aprender a acariciá-las e beijá-las (como príncipe que desperta a Bela Adormecida), devagarinho, para não estremunharem nem estranharem sair do sono profundo.
Foi assim que tudo começou. Ensinar os jovens a escrever. Provocar. Insistir. Não desistir.
E foi por isso que me escrevi.
Eles mostram-se renitentes, escusam-se a usá-las pois são muito novos, inexperientes. Primeiro, têm de encontrar as palavras certas na densa floresta onde habitam. Depois, têm de aprender a acariciá-las e beijá-las (como príncipe que desperta a Bela Adormecida), devagarinho, para não estremunharem nem estranharem sair do sono profundo.
Foi assim que tudo começou. Ensinar os jovens a escrever. Provocar. Insistir. Não desistir.
E foi por isso que me escrevi.
Ana Paula Oliveira, 55 anos, S. João da Madeira
Desafio nº 100
– «e foi por isso que me escrevi»
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