Natal de novo. Outra vez sentia solidão – a falta dos ausentes.
Por que não vieram todos?
Queria aquela confusão de pessoas na sala, as crianças pulando, ansiosas
pelos presentes. Até os comprara. Mas elas não tinham vindo.
Já era meia-noite. Resolveu jantar e dormir, ouvindo os fogos das
comemorações.
Sonhou. Dançava numa festa que demorava. Enfim se viu saindo, voltando para
casa. Batia à porta... o barulho o acordou.
– Abra logo, vovô! Não mandou que chegássemos cedo?
Celina Silva Pereira, 65 anos,
Brasília, Brasil
Desafios nº 28
e 29 – Natal e
Passagem de Ano
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