Sinto que não pressinto a mudança. A vida não ata nem desata. Seja de vestido ou bata, já não há quem me abata. Que importa se falo como se tivesse uma batata na boca? Depois de um copo de tinto –
partilhado com o Tó –
já me presto para
tudo, toco o sino, faço o pino, perco o tino. Mesmo que esta tosse me bata no
peito, já pouca coisa me mata. Arre Pinto, não faças tanto pó!
Ana Paula Paiva,
50 anos, Porto
Desafio nº 101 - partindo das palavras BATATA e
PRESSINTO
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