Pressinto que
consigo fazer tamanha loucura de nada dizer em palavras sem tino que, soltas na página, atam, desatam, procuram lugar. Abri a
gaveta. Lá estava a batata com o
homem, dos doces. Ela, a TATA,
dançava com BATAMAN. Cinto
apertado, atado em nó, abate de lado no cume da moda. Azeite,
orégãos no forno assando, aguçando paladares. Sinto-me caseira, não resisto:
vejo a dança sensual dentro de gaveta, que abro para preparar o jantar.
Madalena Cabral, 48
anos, Lisboa
Desafio nº 101 - partindo das palavras BATATA e PRESSINTO
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