O consumismo há muito
lembrava o Natal. O frenesim fazia-se sentir nas lojas e nas ruas. Apressados,
poucos reparavam no idoso que, recostado na esquina, olhava fixamente para a
montra. José, chamava-se José, e tinha tido uma vida rica, de sucesso… Pouco
amigo de ajudar viu-se, a pouco e pouco, votado ao abandono. Era Natal e com
ele morava agora a miséria. À mãe sempre a ouvira dizer ”mãos que não dais,
porque esperais?” Agora fazia sentido…
Amélia
Meireles, 62 anos, Ponta Delgada
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