07/12/15

Que esperais?

O consumismo há muito lembrava o Natal. O frenesim fazia-se sentir nas lojas e nas ruas. Apressados, poucos reparavam no idoso que, recostado na esquina, olhava fixamente para a montra. José, chamava-se José, e tinha tido uma vida rica, de sucesso… Pouco amigo de ajudar viu-se, a pouco e pouco, votado ao abandono. Era Natal e com ele morava agora a miséria. À mãe sempre a ouvira dizer ”mãos que não dais, porque esperais?” Agora fazia sentido…


Amélia Meireles, 62 anos, Ponta Delgada

Desafios nº 28 e 29 – Natal e Passagem de Ano

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