À
meia-noite de Natal,
entre
gargalhadas,
rasgar
de papéis e exclamações,
um
sussurro:
Bem-aventurados
os
que se aconchegam e aconchegam
Bem-aventurados
os
que riem e fazem sorrir
Bem-aventurados
os
que descansam e deixam descansar
Bem-aventurados
os
que abraçam e são abraçados
Bem-aventurados
sois
vós que,
mesmo não tendo, dais,
mesmo não podendo, dais
mesmo sem alegria, mesmo sem forças, dais
Bem-aventurados
sois,
não
sei se ganhastes o Reino dos Céus,
mas
sei que ganhastes tesouros na terra.
Jaime
A., 51 anos, Lisboa
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