Queridíssimas
sapatilhas, não tenho palavras para vos agradecer esses anos em que me acompanhastes
ao basquetebol e a correr, e me perdoastes toda a lama e as pancadas. Mas desta
vez quero agradecer-vos por continuardes comigo nos anos após o acidente, pela
vossa comodidade quando mais a necessitei, pela vossa paciência até que eu pude
praticar desporto de novo. Convosco aprendi de novo a caminhar nas sessões de
reabilitação. Oxalá possais entender o quanto significais para mim.
Carolina Cárcel Pedrera, 23 anos, Palma de
Mallorca, prof Paula Pessanha
Isidoro
Desafio Escritiva nº 4 – homenagem às
sapatilhas
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