Era Agosto, estava calor, muito calor.
Os lábios secos pediam língua húmida. O sabor do
salgado suor fazia engolir saliva. Gotas de suor escorriam pelas curvas do
rosto e desciam até serem absorvidas pelo leve tecido que vestia. Já molhado.
E a seca que não acaba!
Dança da chuva, os deuses vão ajudar. Vão?
Rodopiou levantando a saia.
De repente, o céu ficou escuro, o vento soprou
forte. As nuvens rebentaram em milhões de gotas de água.
Marina Delgado, 51 anos, Pucariça,
Abrantes
Desafio nº 91
– cena metafórica de gota de chuva que acaba numa poça
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