Disseram-lhe que devia calar. Que acordar os deuses com palavras inúteis,
desata tragédias incuráveis. E calou.
Entretanto a vida cresceu e passou, num mundo de
histórias não contadas.
Agora, nesse lugar a que ironias descaradas deram o nome de lar, descobriu que o silêncio matricial não era, afinal, a verdade.
Mas agora… as histórias antigas perderam o caminho das palavras. Apenas sombras de medos maternais, prenderam-se no engano de uma vida. Vida branca, que nunca fez sua.
Agora, nesse lugar a que ironias descaradas deram o nome de lar, descobriu que o silêncio matricial não era, afinal, a verdade.
Mas agora… as histórias antigas perderam o caminho das palavras. Apenas sombras de medos maternais, prenderam-se no engano de uma vida. Vida branca, que nunca fez sua.
Fernanda Elisabete Silva Gomes, 60 anos, Vila Franca de Xira
Desafio RS nº
33 – uma história de enganos
Talvez as histórias antigas estejam guardadas noutros caminhos, noutros repositórios.
ResponderEliminarNunca perca a esperança nas palavras.
:)
EliminarAcho que a Fernanda tem as palavras a construir uma esperança.
Um abraço
A vida do ser humano são 3 dias , se não aproveitar-mos um deles que nos dá a possibilidade de vivência que a vida nos dá , será uma passagem sem glória ,porque felicidade existe apesar de ser momentos mas para isso temos esquecer algo e pensar positivo e ter esperança .
ResponderEliminarÉ verdade. Um abraço
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