O fogo da lareira arde incessante. Nas
entranhas do calor aparecem personagens, sombras e cenas que nos encantam os
sentidos. Paralelamente ao deleite do corpo, surge uma alma animada, não só
pelas chamas vacilantes, mas também pelas viagens que se revelam. Desenham-se
avenidas até ao passado longínquo, cheio de amor, de luz, de calor, rasgando no
rosto um infinito sorriso. É uma pena que, num subtil toque de
magia, elas não se materializem num cantinho desta sala.
Fernanda Costa, 54 anos,
Alcobaça
Desafio nº 1
– palavras impostas: pena, sorriso, fogo
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