Amanheceu. Tenho este maldito pressentimento. Ontem
senti a tua energia muito presente. O sol adivinhava-se translúcido, em mágicas
palavras. Observamos sempre a ternura explícita mais perene. Ocultamos,
serenos, admiráveis textos e músicas, pinturas; orgulhosos sedimentos antigos,
testemunhos estranhos, magias prodigiosas. Olhamos sobre a timidez exemplar
mais piedosa. Ondulam sereias além tempestades em mares profundos. Os sonhos
abraçam, ternos, estes momentos. Para onde segue a terra em movimento? Paradigma
ou sequela? Ânsia transformadora envolvendo maravilhosos paraísos ocultos,
secretos.
Paula
Coelho Pais, 54 anos, Lisboa
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