Era ainda menina adolescente.
Não conhecia as artes do amor,
Mas, quando o via, sentia borboletas
esvoaçarem-lhe no peito. Ouvia sinos tocarem.
As pernas tremiam-lhe, a ponto de quase desfalecer.
E quando o via falar, ou rir com outras raparigas,
era invadida por um sentimento, desconhecido para ela.
Dos olhos destilava uma lágrima solitária,
tal como se sentia o seu coraçãozinho.
Pobre Pastorisa, começava a provar as amarguras da paixão.
Pois não conhecia ainda o verdadeiro amor.
Natalina Marques, 56 anos, Palmela
Desafio nº 65
– chamavam-lhe Pastorisa
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