Ele prometeu:
Um dia, havemos de lá ir.
Havemos de lá ir, era sempre a conversa
de todos os dias.
Todos os dias, quando queria alguma coisa.
Alguma coisa que lhe elevasse o seu
ego de futilidade.
Futilidade, que para mim já não era novidade.
Não era novidade, mas no coração ninguém manda.
Ninguém manda, porque o amor é cego e
faz de nós uns idiotas.
Idiotas, porque acreditamos em tudo que nos dizem,
mas ele prometeu.
Natalina Marques, 56 anos, Palmela
Desafio nº 63
– fim de cada frase é igual ao início da próxima…
Amei o texto e o desafio!
ResponderEliminar:)
EliminarBeijinhos às duas
Muito obrigado
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