Depois do fim,
Foi para longe, mudou para um lugar
onde ninguém a conhecia, onde pudesse curar as feridas,
que teimavam em sangrar.
Onde ninguém lhe fazia perguntas difíceis,
as quais ela não saberia responder.
Agora só queria viver a vida que sempre sonhou.
Ela, afinal, nunca sonhou muito alto,
não exigia muito da vida, queria apenas vivê-la.
Acreditava numa cabana, mas não no amor… E prometeu ao coração
nuca mais o ocupar, para ninguém o magoar.
Natalina Marques, 56 anos, Palmela
Desafio nº 64 –
texto começando por “Depois do fim…”
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