A aranha preta, gulosa,
Reforçou a sua teia,
Em noite bela e cheirosa,
Ia comer boa ceia!
Torturou, rasgou,
comeu,
Todo o bicho e mais algum,
Nenhum pedido atendeu,
Nem poupou filho nenhum!
Atraiçoou os mosquitos,
E insetos descuidados,
Fez deles grandes petiscos
E foram dilacerados!
Atacou sem piedade,
E teve uma indigestão,
Agonizou à vontade,
Caindo morta no chão!
A aranha preta, malvada,
Não voltou a fazer mal…
Finalmente, a bicharada
Também teve o seu Natal!
Maria do Céu Ferreira, 60 anos, Amarante
Desafio nº 80
– o Natal da aranha
Sem comentários:
Enviar um comentário