Cada manhã, contava as folhas que estavam à sua
frente e sonhava com o futuro. Seria a folha da tabuada da Marília ou uma carta
de amor? Não, isso era um bocado lamechas. Talvez um contrato. Não, demasiado
frio. O que ela gostava mesmo era de ser um poema do Nino.
Nesse momento a tia Joaninha pegou nela, destapou a caneta e começou a
escrever:
·
Bacalhau
·
Batatas
– Ó Marília! Vê lá se precisamos de
cebolas e alhos.
Quita Miguel, 56 anos, CascaisDesafio Escritiva nº 7 – as listas
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