Nada mais havia a fazer. O
destino encarregara-se de lhe mostrar a malvadez da vida. Sobre a calçada dos
seus sonhos, via os pesadelos de vivências passadas. Ao menos se
tivesse evitado apaixonar-se por ele... Ao menos se tivesse conseguido
visualizar o alerta da despedida dele... Ao menos se o tivesse impedido de
partir... Mas não... Nunca soube distinguir se amava ou se sentia sem amar. Agora,
restava-lhe o desespero da saudade, o lacrimejar de tamanha dor.
Ana Sofia Cruz, Valongo, 18 anos
Desafio nº 103
– 3 frases impostas por ordem
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