01/04/16

Nada mais...

Nada mais havia a fazer. O destino encarregara-se de lhe mostrar a malvadez da vida. Sobre a calçada dos seus sonhos, via os pesadelos de vivências passadas. Ao menos se tivesse evitado apaixonar-se por ele... Ao menos se tivesse conseguido visualizar o alerta da despedida dele... Ao menos se o tivesse impedido de partir... Mas não... Nunca soube distinguir se amava ou se sentia sem amar. Agora, restava-lhe o desespero da saudade, o lacrimejar de tamanha dor. 

Ana Sofia Cruz, Valongo, 18 anos

Desafio nº 103 – 3 frases impostas por ordem

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