Naquela manhã, fui despertada por um leve repetitivo bater de dedos no
vidro que refletiam pouca convicção ou receio. O gesto repetiu-se por alguns
minutos e senti uma mistura de sentimentos. Mantendo sempre o mesmo ritmo
calmo, o som repetia-se como uma melodia. Fiquei indecisa sem saber o que
fazer. Deveria aproximar-me e ver o, ou quem era, ou pelo contrário deveria
manter-me afastada. Por fim, decidi abrir e não encontrei nada nem ninguém.
Tinha desaparecido.
Sara Catarina Almeida
Simões, 28 anos, Coimbra
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