O
amigo do Freitas tinha a mania de fazer-se passar pelo Freitas. Este, quando
sabia disso, fazia o pino, de mãos no teto da casa, diziam os vizinhos de cima.
O
Freitas dava uma cambalhota, tocava com os dois pés no teto e ficava com as
pernas no ar, e mãos no chão.
A
senhora do rés do chão dizia: “Anda cá, ó Freitas”, à espera de o ver descer as
escadas com as mãos.
Que
espere!
Marina Delgado, 51 anos, Pucariça,
Abrantes
Desafio nº 83
– texto sobre imagem de Francisca Torres
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