Bebiam confidências à hora do chá. Ouvia as contínuas desilusões amorosas
da amiga, que seguiam o mesmo padrão: conhecia-o, acreditava nas suas palavras,
considerava-o o homem da sua vida, entregava-se e era abandonada. Ela, mais
racional, tentando evitar desgostos, aconselhava-a: nem tudo o que parece é! De
nada adiantava. A decisão estava tomada. Talvez já tivesse de ser… Depois,
vinha a tristeza. Aí sofriam as duas: uma por falta de amor, outra por uma
amizade sem fim!
Margarida Leite, 47 anos, Cucujães
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