Só
tinha uma pequena chave nas mãos. Não sabia o que abria, nem se teria alguma
utilidade, mas ela guardava-a carinhosamente desde que o seu pai lha oferecera
pelo seu último aniversário. Comprovava cada fechadura, girando docemente o seu
instrumento, mas nenhuma abria.
Um dia, encontrou no escritório do pai um caderno com um cadeado, introduziu a
chave e abriu-o. No interior, milhares de palavras expressavam cada pensamento
do seu autor, o melhor dele presente para ela.
Ana Moreno Barriga, I.E.S. Profesor Hernández – Pacheco – Cáceres
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