Quando entrei na sala, um garoto
deu-me um beliscão num braço. Queria certificar-se se eu estava viva pois
pensava que os escritores eram todos pessoas mortas.
– Estou viva e venho falar com
vocês.
– Então, pode dar autógrafos?
E correram todos para mim com
papelinhos arranjados à pressa.
Luísa
Ducla Soares
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