Sou vítima de assédio é
sistemático, terrível. Há anos. A escrita tem esse abismo de terror que poucos
entendem. Anos depois de ter escrito uma determinada história ainda a reconheço
como incompleta. O meu assédio é feito por uma personagem que terá morrido em
2008. Decidiu que não e atormenta-me. Quer que volte a ele. Sou, repito, uma
vítima. E não tenho como fazer queixa, só mesmo à pessoa que me interroga do
outro lado do espelho.
Patrícia Reis
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