Assim passava a vida o tio António,
pescando peixes, pescando sonhos. Além de pescador, era poeta e contador de
histórias.
De sorrisinho na boca, saía-lhe sempre
uma…
Uma manhã, estávamos vários pescadores
no mar, mas só o tio António é que pescava.
– Sai sempre ao mesmo! – dizíamos na
galhofa.
Então ele, de sorriso costumeiro,
respondeu-nos logo:
– Sai sempre ao mesmo, pois sai…
Não se pode ter preguiça.
Antes de vir à pesca,
Vou sempre rezar à missa!
Domingos Correia, 58 anos, Amarante
Desafio nº 17 – texto que contém pelo menos uma palavra simétrica
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